Encenando a Lenda de Mani

Os Alunos do 3º Ano, após concluir as atividades compostas no caderno de artes Uno onde aprenderam sobre as Artes Indígenas, dentre elas algumas lendas, foram ao teatro da escola para encenar "A Lenda de Mani". Em forma de “foto cenas”, onde os atores contam a história em forma de “cenas congeladas”, os pequenos demonstraram bastante talento e tudo ficou muito bacana. 

E você? Conhece a Lenda de Mani? Se ainda não, segue abaixo a linda historinha e as fotos tiradas durante a aula:

Nasceu uma indiazinha linda e a mãe e o pai tupis espantaram-se: 
- Como é branquinha esta criança! 
Chamaram-na de Mani. Comia pouco e pouco bebia. 
Mani parecia esconder um mistério. Uma bela manhã, Mani não se levantou da rede. 
O Pajé deu ervas e bebidas à menina. Mani sorria, muito doente, mas sem dores. 
E sorrindo Mani morreu. 
Os pais enterraram-na dentro da própria oca e regaram a sua cova com água, como era costume dos índios tupis, mas também com muitas lágrimas de saudade. 
Um dia, perceberam que do túmulo de Mani rompia uma plantinha verde e viçosa. A plantinha desconhecida crescia depressa. 
Poucas luas se passaram e ela estava alta, com um caule forte que até fazia a terra rachar ao redor. 
- Vamos cavar? - comentou a mãe de Mani. 
Cavaram um pouco e, à flor da terra, viram umas raízes grossas e morenas, quase da cor dos curumins, nome que dão aos indiozinhos. Mas, sob a casquinha marrom, lá estava a polpa branquinha, quase da cor de Mani. 
- Vamos chamá-la de Mani-oca. - resolveram os índios. 
Transformaram a planta em alimento. 
E até hoje, entre os índios do norte e do centro do Brasil, este é um alimento muito importante. 

E em todo o Brasil (e não só!), quem não gosta da Mandioca? 


Clique na imagem para conferir a galeria


Comentários